Um episódio lamentável foi registrado no Rio de Janeiro nesta semana e gerou forte comoção. Após uma confusão protagonizada pelo Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, os corpos de duas pacientes foram trocados, culminando na cremação por engano de uma das mulheres.

Dona Josefa Figueira da Silva, de 69 anos, morreu no último sábado (25), mas quando a filha foi efetuar o reconhecimento na unidade hospitalar dois dias depois, tomou conhecimento que não era sua mãe, e que o corpo da senhora havia sido cremado por uma outra família. 

Segundo a filha da vítima, a mãe nunca manifestou o desejo de ser cremada após a morte, pelo contrário, ela tinha um grande medo de fogo. 

“Fui reconhecer minha mãe e, chegando lá vi que não era ela. Minha mãe tinha pavor a fogo e jamais gostaria de ser cremada, nunca na vida dela”, afirmou a filha de Josefa, Ana Paula Figueira, em entrevista ao portal UOL. Diante de toda a confusão, o sepultamento da senhora, que estava programado, não ocorreu, gerando um impactante desconforto nos familiares e pessoas próximas. 

Vítimas da Covid-19

Tanto Dona Josefa como a outra senhora, Gecélia Barbosa, de 89 anos, cujo o corpo acabou sendo trocado, morreram em função de complicações da Covid-19. Em uma nota divulgada, a unidade hospitalar lamentou o episódio profundamente e garantiu estar prestando todo o suporte para as duas famílias. 

Os familiares de Dona Gecélia residentes em Belo Horizonte viajaram até o Rio de Janeiro para realizar o último desejo dela, de ser cremada após a morte. Contudo, esbarraram nesta confusão do hospital, e agora aguardam a liberação para o fazê-lo. 

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