Mais um caso revoltante de racismo aconteceu no Brasil nesta última segunda-feira (2). Dentre inúmeros episódios que acontecem sem serem divulgados, esse acabou viralizando nas redes sociais devido a um movimento de união provocado por testemunhas em uma luta que não pode parar.

Uma mulher negra foi vítima de racismo em um vagão do Metrô de São Paulo no início desta semana. A Polícia Civil está investigando o caso. Walica Ribeiro, natural do Rio de Janeiro, estava no coletivo na companhia do irmão e do pai.

Mulher loira comete racismo em metrô

De acordo com a vítima, uma mulher branca e de cabelos loiros, que estava sentada do seu lado, pediu para ele tomar cuidado com o seu cabelo, pois este “poderia passar alguma doença”. O irmão de Welica, Jonatan Ribeiro, que estava ao lado, presenciou a cena e começou a gravar com um aparelho de celular.

Uma testemunha que estava no local, o corretor de imóveis Samuel Lopes, disse que a mulher fez tais falas com uma expressão de cinismo. Outros passageiros presenciaram a cena e revoltados começaram a gritar “racista” para essa mulher, que foi impedida de sair até chegar a Polícia Militar.

Depoimentos na delegacia

A vítima, seu irmão e a testemunha foram à delegacia para registrar a ocorrência. A mulher que fez tais ofensas também foi ouvida pelos policiais. Segundo consta nos autos, o nome dela é Agnes Vajda, que se identifica em seu perfil nas redes sociais como assistente no Consulado da Hungria, na capital paulista.

O portal G1 procurou o consulado, e até o início da manhã de terça-feira (3) não tinha se manifestado. Segundo repassado pelo Metrô, “os seguranças atuaram na proteção dos envolvidos”. Welica disse que espera que as pessoas entendam que todos são seres humanos e iguais.

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