O cônsul alemão Uwe Herbert Hahn está preso preventivamente desde sexta-feira (5), quando foi detido por suspeita de matar o marido, o belga Walter Maximillien Biot, no Rio de Janeiro. A defesa de Uwe tentou habeas corpus, mas a Justiça negou. 

A versão do cônsul alemão é de que o marido passou mal, caiu e bateu a cabeça, mas o que a perícia da Polícia Civil encontrou no imóvel onde o casal morava, em Ipanema, contradiz as declarações de Uwe Herbert Hahn à polícia.

Com auxílio de luminol, os peritos encontraram manchas de sangue em vários locais do imóvel. Havia marcas no vaso sanitário, fronhas e em uma poltrona. O luminol identifica marcas de sangue em locais que foram lavados.

Uwe justificou a limpeza do imóvel, dizendo que o cachorro estava lambendo uma poça de sangue. A perícia realizada no local da morte de Biot, somado aos exames que foram realizados no Instituto Médico Legal (IML), identificaram morte violenta do belga.

A delegada Camila Lourenço, da 14ª DP, afirmou que a declaração de Uwe Herbert Hanh sobre a morte do marido vai à contramão do que foi coletado pela perícia técnica. Segundo a delegada, o corpo de Biot apresentava marcas, incluindo o tórax, que seria compatíveis com pisaduras.

“O cadáver grita as circunstâncias de sua morte”, contou a delegada que está conduzindo as investigações. A Embaixada da Alemanha no Brasil não se pronunciou sobre o caso. As investigações continuam para entender exatamente o que aconteceu no imóvel do casal que morava no Brasil havia quatro anos e estavam juntos há mais de 20.

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